Uma década de palhaçaria na Bahia!




Salve tribos da palhaçaria!

Gostaria de dar um enorme abraço e uma enorme gargalhada de parabens pelos serviços prestados à palhaçaria no Brasil, rsos e pelos dez anos de idade que completam: Bafuda (Felícia de Castro), Fuinha Azuelha (Flavia Marco Antônio, Amori (João Lima), Lala (João Porto Dias), Biancorino Bolofofo (Alexandre Luis Casali), Bufa (Manhã Ortiz), Cuíca (Elaine Lima), Cenourita (Ivana), Fronha (Antônia), Margarida (Rafael Morais), Girassol (Tânia Soares), Branca (Aicha Marques), Juju (Carol Almeida), Sir Bentivi (Lucio Tranchesi), Seu Butija (Davi), Pompom (Kiliana). Obrigado pela compania, nas horas de alegria, por se permitir se aventurar nesta estrada, por saber semear estas sementes e colher os frutos, pela linda compania que tornou mais feliz o existir. Desculpe pelas ausências, pelas diferenças, às vezes marcadas em excesso, pelos momentos de fragilidade pela falta de maturidade. Valeu apena este esforço, esta luta, esta fé. Valeu a pena se apaixonar, brigar e imaginar juntos estes mundos encantados, estes imaginários encarnados. Valeu a pena para a Bahia e principalmente para as pessoas que sorriram, riram e gargalharam ao ver a sua ridicularia, que o mundo pode ser visto do avesso com muita alegria, imaginação e coração humano, demasiado humano que somos, a final, todos nós.

Graças a sua persistência que agora completam uma década na qual cultivaram e semearam com a sua alegria jardins de palhaçarias, hoje novas plantas brotam (grupos, trios, duetos, parcerias e solistas), florindo com uma presença e força que nunca se viu antes tão marcante nas praças de Salvador, mas também nas casas, nas creches, nos hospitais, na periferia, nos teatros, nos festivais e agora nos Cabarés. E viva a essa nova geração que tem como missão passar a tocha da palhaçaria adiante tocando, assombrando e divertindo essa multidão de bestas que são nossos queridos espectadores, para quem, ao final, dedicamos o trabalho da nossa vida.

E viva os encontros e as parcerias entre as gerações, os grupos e os artistas com especialidades e competências distintas. Os cabarés da Sitorne, (quatro até hoje), tem mostrado o quanto podemos criar espaços de encontro e relações onde podemos trocar, se olhar, conviver sem se colocar na chata posição de profissionais que disputam um mercado, e sim como uma família ou árvore de amigos, conhecidos e colegas capazes de se surpeender, descobrir e aprender juntos. Palhaços, cantores, músicos, acrobatas, malabaristas, bonequeiros, grupos diferentes, pessoas com experiências diferentes convivendo e se divertindo com as suas diferenças com respeito e um pouco de ousadia pra quebrar o gelo. rsos. E as outras religiões que se cuidem porque a irmandade dos palhaços não pára de crescer.....

obrigado pela compania

bjos, abraços, risos e gargalhadas

Tezo Total (Demian Reis)

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