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Mostrando postagens de setembro, 2009

supertezo sem ação!

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Oficina de Palhaçaria: em busca de um corpo cômico

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Oficina de Palhaçaria com Demian Reis

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Demian Reis em Primeiro brinquedo . ENEARTE 2009, UFBA. Foto: Rafael Martins Oficina de Palhaçaria: em busca de um corpo cômico Ministrante: Demian Reis Local: Escola de Dança da UFBA, sala 10 Início: 30/09/2009 Horário: 18 às 21hs Público Alvo: Estudantes universitários Inscrições: demianreis@yahoo.com.br Gratuito Certificado de freqüência

R E L A T O D O C A B A R É D E P A L H A Ç O S

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Por Luizamor Eu me surpreendi com o atraso considerável com que o show começou e , mesmo sendo para dar ênfase à declamação na frente da Sitorne, o público ter ficado ainda mais um pouco de tempo impedido de adentrar no teatro. Foi compensatória a preciosa introdução feita ao ar livre, na praça, com artistas como Felipe, com excelente dicção, tonicidade e volume de voz suficientes para declamar ao ar livre, mesclados pela vivacidade da presença do fogo que iluminava o espaço, dando-lhe alegria e movimento. Sentí falta de algo comestível além das bebidas, que foram servidas de maneira divertida e adequada à descontração do espetáculo, facilitando a proximidade do público com o elenco. Meus comentários não estão na ordem da apresentação dos números citados e sim de como me chegam na lembrança e chamaram minha atenção. A nudez do palhaço Biancorino mostra-se assexuada (o sexo escondido entre suas pernas, com a virilidade ausente) e suas formas arredondadas e seu tom de pele branco e r

Cabaré Total- 10 anos

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Palhaça: Palitolina: Por Rafael Martins Palitolina é uma palhaça muito interessante. Chamou a minha atenção pela adequação de sua vestimenta ao seu tipo físico. Acho que é o caso de um belo “casamento”. Muito interessante perceber esses processos de construção do figurino de um palhaço, em alguns casos, a roupa, a “armadura” cumpre uma função fundamental na apresentação, revela muito sobre a personalidade daquele clown, é realmente de extrema importância realizar um processo contínuo de construção do seu figurino. Para mim, tem certo cheiro de Chaplin no número do cabide. Ela coloca uma casaca por cima do cabideiro, peça mobiliária para podermos acumular roupas, e coloca um braço por dentro da roupa como se aquela casaca tivesse vida e estivesse interagindo com ela. É lindo, de uma sutileza muito grande e criando uma sensação que ela realmente está dialogando com outro ser, que na verdade é o seu próprio braço. A ação deste número é um pseudo “flerte” desta mão com a palhaçinha que

tentando manter o equilíbrio

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Laiz Souza Resenha o Cabaré Total Edição Especial de 10 anos de uma nova safra de palhaços na Bahia

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Sobre o Cabaré Total Especial de 10 anos dos palhaços Achei muito interessante a cena O Desafio e o modo como Biancorino chamava a atenção apenas com o choro, que lembrava o de uma criança histérica, enquanto o outro era forte e atraente, Biancorino chamava a atenção de Ricota e de toda a platéia com um simples choro, e mesmo dando presentes inferiores ao do outro palhaço, ela termina optando por ele, só acho que quando ele conseguiu ficar com Ricota, ficou estranha a finalização, porque eu fiquei na dúvida e também vi muita gente na platéia se perguntando o porquê dele ter fugido, acredito que foi porque ele não gostou do beijo dela ou algo assim, mas acho que isto não ficou muito claro e neste momento o que causou mais riso foi a cara de decepção de Ricota. Achei legal, também, como Ricota que parecia muito doce ao estar sendo cortejada pelos dois pretendentes, mudou subitamente passando a mandona e agressiva, obrigando Biancorino a tirar a roupa, e a maneira com a qual Ricota simple

desvantagens

Só quando ocupamos o poder vemos, sentimos e aprendemos as desvantagens que vem com ela.

Cabaré Total 1 Sitorne teatro Café 2009

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(Fotos: Eduardo Ravi)

Doris Fernandes dá sua resenha do Cabaré Total 4

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O Cabaré Total da Sitorne, deste mês de agosto, foi uma comemoração aos 10 anos dedicados a palhaçaria, dos expoentes desta nobre arte em Salvador. A maioria dos excelentes palhaços que apresentaram performances foi de veteranos, e a escolha de minha observação recaiu sobre o palhaço Biancorino, em função do referencial que este representa para mim: meu iniciador e “monsieur”. Biancorino sempre utiliza cenas da palhaçaria clássica em suas performances e isto pra mim é uma aula de como fazer a coisa certa. Por fazer a coisa certa me refiro ao tempo cômico bem utilizado, sem exageros desnecessários, mantendo a naturalidade, contato ininterrupto com a platéia, cumplicidade e esbanjando comicidade. Normalmente não há a utilização da palavra, lança mão do teatro físico no desenrolar das ações, o que é bem típico da palhaçaria, que trabalha mais com estruturas visuais, com a imagem.. Isto ficou mais evidente na performance do garçon, onde fez dupla com o elegante Tezo (que nome mais apropria

que ingenuidade

pensar que vivemos num mundo livre. Pensar que após mais de dois mil anos, as condições de vida da maioria dos povos em diferentes partes do mundo eram reguladas por diferentes regimes e formas de escravidão. Achar que em um século, o século XX, seria suficiente para mudar a mentalidade das pessoas e seus modos de conviver, apenas o enunciamento - pago dolorosamente com o sangue de muitos - de novas regras no jogo do trabalho e os figurinos do teatro da vida social. Precisamos abrir os olhos e assumir que ainda vivemos substancialmente num mundo pós-escravo, num mundo pós-escravidão. Ainda não superamos a nossa obsessão de se diferenciar do outro por meio do contraste material. Não superamos a nossa obsessão em controlar, explorar, e manipular o outro a nosso favor. Por que não superamos esta obsessão em tornar o outro objeto a ser apropriado? Talvez por que num lugar profundo do nosso inconsciente coletivo ainda circula um impulso, um instinto, uma idéia, uma noção, uma crença de que

crescer

é bom quando aumenta seu poder de evitar o sofrimento desnecessário.

Crítica e compreensão

Cada vez mais sinto como a compreensão é mais valiosa do que a crítica. A crítica não assegura uma melhor compreensão, embora, às vezes, a crítica melhora a qualidade da nossa compreensão. Mas a crítica destituída do instinto de compreensão, não passa de uma mesquinha ferramenta de controle de qualidade, visando validar sua própria visão e exercer uma força de inibição, punição e atenção sobre o olhar do outro. Quase sempre operamos com a crítica como uma faca afiada para usarmos no e contra o outro, assim como as leis, que só servem para julgar os inimigos. A crítica poderia nos servir muito se empregada com solidariedade, uma vez que ninguém ocupa ou ocupará um lugar de onisciência absoluta sobre qualquer tema, competência, arte ou em qualquer debate. Mesmo quando um dos candidatos são abatidos visivelmente sob o olhar de um público ávido por sangue, isso apenas confere a certeza de que o que se deu, de fato, foi apenas o saciamento dos espectadores de uma encenação, de um fato, fase

Curso de Palhaçaria na Sitorne - Rio Vermelho

Curso de Palhaçaria ministrado por Demian Reis na Sitorne - Rio Vermelho, todas as sextas das 18 às 22hs, de agosto à dezembro. Tel: 33477089 (Pré-requisito, ter feito curso ou oficina de iniciação na arte de palhaço com Alexandre Luis Casali, Demian Reis, Felícia de Castro ou João Lima). Vagas limitadas, excelente sala de trabalho.

Uma década de palhaçaria na Bahia!

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Salve tribos da palhaçaria! Gostaria de dar um enorme abraço e uma enorme gargalhada de parabens pelos serviços prestados à palhaçaria no Brasil, rsos e pelos dez anos de idade que completam: Bafuda (Felícia de Castro), Fuinha Azuelha (Flavia Marco Antônio, Amori (João Lima), Lala (João Porto Dias), Biancorino Bolofofo (Alexandre Luis Casali), Bufa (Manhã Ortiz), Cuíca (Elaine Lima), Cenourita (Ivana), Fronha (Antônia), Margarida (Rafael Morais), Girassol (Tânia Soares), Branca (Aicha Marques), Juju (Carol Almeida), Sir Bentivi (Lucio Tranchesi), Seu Butija (Davi), Pompom (Kiliana). Obrigado pela compania, nas horas de alegria, por se permitir se aventurar nesta estrada, por saber semear estas sementes e colher os frutos, pela linda compania que tornou mais feliz o existir. Desculpe pelas ausências, pelas diferenças, às vezes marcadas em excesso, pelos momentos de fragilidade pela falta de maturidade. Valeu apena este esforço, esta luta, esta fé. Valeu a pena se apaixonar, brigar e ima