a minha avozinha, por Cristiane Grando
Aquelarre Teatro (México)
“… só quem renunciou a si mesmo e a controlar sua vida” despertará espontaneamente…“La iluminación zen”. Rubén H. Ríos
vive longe a minha avozinha
e eu lhe escrevo
conto contos
de todas as partes
do meu país
encho minha memória de pássaros e fotos
para lhe mostrar em um contínuo estado de paz
a fluidez e a liberdade do mundo:
a clara consciência das folhas
ao escrever e ler contos para a minha avozinha
sou espontânea sem querer sê-lo
escrevo sem apegar-me a nada
para perder-me em minhas histórias
e jamais encontrar uma saída lógica
porque mais vale a imaginação
(iluminá-la no meio da noite)
e porque
tudo se transforma
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