Vivência de Palhaçaria, por Nelson Junot Borges
O primeiro contato com a palhaçaria surgiu de uma necessidade acadêmica e da curiosidade em respeito a uma oficina de palhaços. Com um misto de medo e ansiedade, fui conhecendo melhor e começando a entender que esta seria uma experiência que me traria uma profunda transformação, tanto na maneira de pensar quanto de agir. As primeiras aulas foram importantes para entender a teoria da palhaçaria. Saber que o palhaço se diferencia por se colocar como alvo do riso foi como a descoberta de uma coisa óbvia, que para mim, e acredito que para muitos, não era percebida. O contato com outros palhaços, de diferentes lugares, permitiu um mergulho no mundo da palhaçaria, despertando uma empolgação quase que adolescente. Ver aquelas pessoas falando com tamanha paixão do dia a dia e falando das dificuldades e recompensas de ser palhaços e palhaças, mostrando a possibilidade de explorar seus próprios “problemas” foi um grande estímulo para a continuidade do trabalho. Passado o encantamento inicial, ...