Escola de Palhaços da Sitorne – curso profissionalizante na arte do palhaço
A Escola de Palhaços da Sitorne vem cumprir uma lacuna que a partir da década de 1950, com a chegada da TV e a consolidação de diversos veículos de entretenimento popular e de massa, freou a presença artística dos circos nos centros urbanos e conseqüentemente interrompeu a transmissão da arte do palhaço para novas gerações e novas abordagens no cenário contemporâneo. Hoje a palhaçaria vem sendo resgatada e renovada a partir de diversas abordagens. A inserção da palhaçaria em teatros, cabarés, festivais, hospitais e ruas despontam para uma diversidade cômica rica e promissora. Após trabalhar, e estudar a arte do palhaço por mais de uma década, apresentando, ministrando oficinas, montando e dirigindo espetáculos, entre os quais (Sapato do meu tio, Jardim, e Tataravó) Demian Reis, Alexandre Luisa Casali, Felícia de Castro e João Lima, decidiram reunir a sua experiência com palhaçaria e organizar um curso de profissionalização da arte do palhaço. A organização de um curso de dois anos cumpre a função de dar a oportunidade das pessoas aprofundarem e aperfeiçoarem seus estudos em palhaçaria numa dinâmica mais continuada, uma vez que não é possível desenvolver tantos aspectos em apenas oficinas curtas.
Em nossa formulação pedagógica entendemos que o palhaço sempre transitou por vias técnicas diversas da técnica do palhaço como a mímica, o malabarismo, a acrobacia e a música. Por este motivo o curso foi programado com uma cadeia específica de palhaçaria composta por quatro disciplinas e outras disciplinas que servem para enriquecer as possibilidades criativas do palhaço com outras vertentes técnicas como Mímica, Teatro Físico, Técnicas Circenses e Comeddia Dell’ Art, Improvisação e Técnica Vocal. Além da cadeia prática, por se tratar de uma formação que visa também formar um educador, existem disciplinas teóricas como Teoria do Palhaço I, que foca a história do palhaço e Teoria do palhaço II, que foca teorias do riso. Como a Escola de Palhaços está inserida numa Escola de Teatro que visa formar o ator, estas disciplinas interagem e podem ser combinadas com disciplinas da formação do ator.
Mas a própria cadeia específica possui etapas que visam atingir aspectos distintos. Trata-se de Iniciação na Arte do Palhaço, Palhaçaria I, cuja ênfase recai sobre a improvisação do palhaço, Palhaçaria II que da ênfase ao trabalho de composição pessoal e Montagem onde o grupo irá reunir o repertório e técnica que desenvolveu ao longo do curso na montagem de um espetáculo. A filosofia pedagógica também procura dar a oportunidade para que o aluno tenha uma experiência com cada um dos coordenadores (Demian Reis, Alexandre Luis Casali, Felícia de Castro e João Lima), de modo que faremos o possível para adotar um sistema de rodízio que permita o encontro de cada aluno com cada professor.
A tarefa de fundar uma Escola de Palhaços só pode ser, de fato, validada após se formarem uma geração de alunos, de modo que ainda nos encontramos num estagio de caráter experimental. O desafio é grande, mas a vontade de partilhar a experiência que conquistamos após dez anos de trabalho com esta arte também. A presença de alunos parece atestar que há demanda, interesse e fascínio crescente pelas possibilidades que a técnica e arte do palhaço reserva. Faremos nossa parte para cuidar desse interesse e não mediremos esforço para assegurar a excelência técnica e o desenvolvimento da palhaçaria hoje, respeitando e nos referindo aos princípios da palhaçaria clássica, mas também nos permitindo encontrar novas trilhas para explorar esta arte de natureza tão rica e complexa e, ao mesmo tempo, tão simples.
Em nossa formulação pedagógica entendemos que o palhaço sempre transitou por vias técnicas diversas da técnica do palhaço como a mímica, o malabarismo, a acrobacia e a música. Por este motivo o curso foi programado com uma cadeia específica de palhaçaria composta por quatro disciplinas e outras disciplinas que servem para enriquecer as possibilidades criativas do palhaço com outras vertentes técnicas como Mímica, Teatro Físico, Técnicas Circenses e Comeddia Dell’ Art, Improvisação e Técnica Vocal. Além da cadeia prática, por se tratar de uma formação que visa também formar um educador, existem disciplinas teóricas como Teoria do Palhaço I, que foca a história do palhaço e Teoria do palhaço II, que foca teorias do riso. Como a Escola de Palhaços está inserida numa Escola de Teatro que visa formar o ator, estas disciplinas interagem e podem ser combinadas com disciplinas da formação do ator.
Mas a própria cadeia específica possui etapas que visam atingir aspectos distintos. Trata-se de Iniciação na Arte do Palhaço, Palhaçaria I, cuja ênfase recai sobre a improvisação do palhaço, Palhaçaria II que da ênfase ao trabalho de composição pessoal e Montagem onde o grupo irá reunir o repertório e técnica que desenvolveu ao longo do curso na montagem de um espetáculo. A filosofia pedagógica também procura dar a oportunidade para que o aluno tenha uma experiência com cada um dos coordenadores (Demian Reis, Alexandre Luis Casali, Felícia de Castro e João Lima), de modo que faremos o possível para adotar um sistema de rodízio que permita o encontro de cada aluno com cada professor.
A tarefa de fundar uma Escola de Palhaços só pode ser, de fato, validada após se formarem uma geração de alunos, de modo que ainda nos encontramos num estagio de caráter experimental. O desafio é grande, mas a vontade de partilhar a experiência que conquistamos após dez anos de trabalho com esta arte também. A presença de alunos parece atestar que há demanda, interesse e fascínio crescente pelas possibilidades que a técnica e arte do palhaço reserva. Faremos nossa parte para cuidar desse interesse e não mediremos esforço para assegurar a excelência técnica e o desenvolvimento da palhaçaria hoje, respeitando e nos referindo aos princípios da palhaçaria clássica, mas também nos permitindo encontrar novas trilhas para explorar esta arte de natureza tão rica e complexa e, ao mesmo tempo, tão simples.
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