Meditação para sustentar uma mente feliz
Que chegue logo o tempo de viver numa terra de felicidade pura, na companhia de pessoas e seres que cultivam a paz mental, o amor universal para todos os seres vivos do planeta e a alegria duradoura. Que os Tathagatas, Budas, Bodissatvas, protetores e destruidores de inimigos estejam sempre em nossa volta espantando com a sua ira todas as formas de sofrimento gerados pelos três venenos da ignorância do auto-agarramento, do apego e da raiva. Que eu sempre encontre combustível, ao longo da minha vida, para combater estes três venenos que vem junto com a embarcação da forma humana. Ofereço sem nenhum sentimento de perda, os objetos que despertam apego, ódio e confusão, amigos, inimigos, estranhos, nossos corpos e prazeres, peço aceita e abençoa-me, livrando-me diretamente dos três venenos. IDAM GURU RATNA MANDALAKAM NIRYATAYAMI Que este néctar divino, feito do sumo amoroso de todas as Taras, Divas, Dakinis e Deusas sirva para tornar meu corpo e mente atual mais feliz, mais saudável, mais ...
Comentários
HAHA'só passei aqui para ver mesmo o blog Palhaco... bjaoo
Jamil Habib Curi
Hoje tem espetáculo…….
E teve. Não importa quem esteve no embrulho daquela roupa que o transforma ora em um super star ora em um anjo. Não sei onde fica o palhaço neste espaço entre os extremos. Acho que ele fica fora deste interreguo. Ele não é real. Ele se transforma em cada movimento que não é mesmo em movimento, mas sim ondas de transformações coloridas de magias e alegrias que infelizmente acabam logo, mesmo se durassem tanto. Porque o palhaço troca de roupa e de palhaço? Por mim eles não sairiam do palco. E o seu palco não precisa ter cenário, pois eles mesmos os criam quer seja na praça feia ou nas ruas sujas. O palco é a sua própria extensão, pois o seu tamanho é o do mundo.
Eu vi hoje um palhaço, um palhaço no cenário da piscina, do restaurante, do bar, da minha mesa, da minha alma. Ele transformou vinho em água e, sobretudo transformou-me em uma das mais felizes crianças. A mágica do vinho eu pude entendê-la, mas o meu encantamento jamais terá explicitude, pois ele é uma onda expansiva, volátil e invisível mesmo para quem estava próximo de mim e do mágico. Mesmo estes especuladores da desilusão não puderam sentir nos meus olhos úmidos a crença na facilitada ilusão. E o palhaço nos seus trajes de sonhos, denunciando que não se importava por esconder-se dos traços de sua real identidade, deslizou-se silente nos seus passos de humildade, repetindo em outra mesa a crença nas coisas simples, mas únicas e capazes de nos tirar da imponência e conduzir-nos de repente em imaginários barcos de papel em enxurrada de rua, como se fosse a sua ultima peça do dia.