crucial

A questão crucial é: como tornar nossa condenação ao trabalho de viver numa experiência de não-trabalho de viver, ou, de modo mais sincero e explícito, numa experiência de prazer de viver. Como desfazer a contradição aparentemente impossível de superar entre trabalho e prazer? Afinal, serão todas, ou, a maioria, os prazeres que nos chegam pela via do trabalho? Mas o próprio prazer como recompensa ou promessa não é também o principal combustível do trabalho? Que sorte de prazeres nos chegam sem trabalho? Como podemos misturar o prazer no trabalho e o trabalho no prazer, de fato, e com toda sinceridade? Fazer com que uma qualidade contamine a outra até confundir-se em algo inseparável, invisível onde uma termina e a outra começa. Que tipo de investimento pode produzir o efeito de subornar, frustrar e desmanchar as fronteiras entre estas duas faces do existir humano?

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